Vereador João Veras sugere criação de espaço para preservar legado do Jiu-Jitsu em Araxá
Proposta apresentada à Fundação Cultural Calmon Barreto
visa valorizar acervo ligado ao Mestre Juarez Patrício.
Mestre Juarez Patrício e Vereador João Veras – Fotos: Redes Sociais e Ascom Câmara Municipal de Araxá
Durante reunião ordinária desta terça-feira (1°) realizada na Câmara Municipal de Araxá, o vereador João Veras (PP) apresentou a Indicação nº 803/2025, solicitando à Fundação Cultural Calmon Barreto a criação de um espaço permanente para a preservação e exposição do acervo histórico do Centro Educacional de Jiu-Jitsu de Araxá.
A proposta é destinada à presidente da Fundação, Madalena Ávila de Aguiar, e tem como objetivo viabilizar a destinação de uma sala específica para abrigar troféus, medalhas, fotos e outros itens históricos do centro. Outra possibilidade sugerida pelo vereador é a criação de um Museu do Jiu-Jitsu de Araxá, voltado à preservação da memória do esporte no município.
A justificativa da indicação destaca a importância histórica do acervo ligado ao Mestre Juarez Patrício, faixa-vermelha — graduação máxima do Jiu-Jitsu — e referência nacional na modalidade. Mestre Juarez faleceu recentemente, aos 80 anos, no dia 23 de abril de 2025. Ele foi responsável por colocar Araxá em evidência no cenário esportivo brasileiro, formando centenas de atletas e contribuindo para que a cidade conquistasse seis títulos nacionais e sediando campeonatos de grande relevância.
Segundo o vereador, o acervo atualmente encontra-se em condições precárias, armazenado de forma improvisada em uma garagem aberta, o que ameaça a integridade do material e compromete o reconhecimento da trajetória de um dos maiores nomes do esporte local.
“A gente não pode deixar isso cair no esquecimento. Esse acervo precisa ser preservado, porque representa não só a história de um esporte, mas também uma trajetória de superação e cidadania”, afirmou João Veras durante o uso da tribuna no plenário Guilherme Gotelip Neto. O vereador também fez questão de homenagear o faixa-preta sargento Márcio, presente na sessão, que hoje representa esse legado na comunidade.
A proposta reforça o papel da Fundação Cultural Calmon Barreto como guardiã da cultura e da memória araxaense e busca garantir que esse importante capítulo do esporte local continue sendo compartilhado com as futuras gerações.
